"Quando o horizonte desaparece, então se ergue o horizonte da desaparição."
D. Kamper

2 comentários:

Azul disse...

"...
quem sabe um dia, mesmo que muito velha, ela conta a história completa que iniciara há meses atrás com o tradicional "era uma vez...". parou de a dizer quando se deu conta de que ainda não era avó - condição fundamental para acabar de a construir. fez silêncio nas linhas imaginadas e quase lhe perdeu o fio condutor dada a ausência real confirmada. porém, e porque do outro lado desse silêncio ela escutou sempre o correr do rio que atravessa a estrada e a impede de mudar de rota, de repente!, acordou de novo e... como sempre, sorriu!"

Um abraço muito forte de gratidão pela beleza que encerra este teu texto! Até breve. Azul.

Porto disse...

Perdoa-me se pouco sei dizer e apenas acrescento lágrimas à pulsão do rio - do rio que nunca chega ao mar.

Beijinho.

Enviar um comentário

"O mais profundo é a pele"
Valéry